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E S T A T Í S T I C A
VIOLÊNCIA NAS ESTRADAS DE SÃO PAULO
5/2/2008
Dados parciais da Polícia Rodoviária Estadual mostram que das 19h da última sexta-feira, dia 01, até as 07h da manhã desta segunda-feira, dia 04, 34 pessoas morreram nas estradas de São Paulo. Outras 449 pessoas ficaram feridas. 115 estão em estado grave (clique aqui para ver o vídeo).
Esse número já superou o total de mortes do carnaval do ano passado. Em 2007, 32 pessoas morreram vítimas de acidente de trânsito nas estradas paulistas.
POUPANÇA CAPTA R$ 24,2 BI NO ANO E BATE RECORDE
9/12/2007
SÃO PAULO - A captação líquida da poupança (diferença entre depósitos e retiradas) bateu recorde no ano até novembro, chegando a R$ 24,2 bilhões. O valor é quase quatro vezes o registrado em todo o ano passado, quando a captação ficou em R$ 6,5 bilhões.
Os dados foram divulgados na sexta-feira (30) pelo Banco Central. O valor captado neste ano até novembro é o maior da série histórica do Banco Central, que começa em 1995. Antes deste ano, o período com maior captação havia sido 1997, quando ficou em R$ 13,2 bilhões.
Com o ingresso de recursos no mês passado e o rendimento das poupanças existentes, o saldo de todas as cadernetas somava R$ 224,957 bilhões no fim de novembro. O valor é 20% maior que o saldo das cadernetas no final de 2006.
A poupança terminou o mês de novembro com captação líquida de R$ 2,717 bilhões. O valor é 50,3% maior que o saldo positivo registrado em outubro.
Conforme dados do Banco Central, novembro foi o 15º mês seguido de captação líquida positiva da poupança, o maior período ininterrupto desde o início do Plano Real (julho de 1994).
No decorrer de novembro passado, foram registrados depósitos de R$ 89,724 bilhões e retiradas que somaram R$ 87,006 bilhões. Houve, ainda, rendimento das cadernetas existentes de R$ 1,144 bilhão. No ano, a captação líquida da poupança acumula R$ 24,244 bilhões.
SP NÃO TEVE HOMICÍDIOS DURANTE A SEXTA-FEIRA, DIZ GOVERNO
Distritos policiais do município não tiveram ocorrências deste tipo de crime entre 0h01 e 24 horas da sexta
09-12-2007
SÃO PAULO - O município de São Paulo não registrou homicídios entre a 0h01 e 24 horas de sexta-feira, segundo informou neste sábado, 8, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Desde 1995 isso não acontecia na cidade, segundo a SSP. Apesar dos dados anunciados pela Secretaria, o município registrou um homicídio no início da madrugada deste sábado, 8.
No início da madrugada, uma pessoa foi morta durante o assalto à mansão do empresário Ricardo Mansur, no Morumbi, na zona sul da capital. Também no fim da noite de quinta-feira, 6, um homem foi executado em uma avenida na zona sul.
Ronaldo Marzagão, secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, foi quem anunciou neste sábado que nenhum dos 93 distritos policiais registraram ocorrências de homicídio durante a sexta-feira. Em 2006, a capital registrou 1984 homicídios, o equivalente a 5,43 por dia, e 18 mortes por 100 mil habitantes.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) níveis de homicídios superiores a 10 homicídios por 100 mil habitantes são considerados epidemiológicos. Apesar de apontar os dados do município em 2006, Marzagão alegou que desde 1999 o número de homicídios caiu 63% no Estado.
POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS SOBE PARA 10,2%, DIZ IBGE
29/9/2007
A população idosa (acima de 60 anos de idade) do Brasil somou 19 milhões de pessoas em 2006, ou 10,2% da população total, segundo mostra a Síntese de Indicadores Sociais 2007, divulgada hoje pelo IBGE. Em 1996, o porcentual era de 8,6%.
O País tem um porcentual menor de idosos em relação à população total do que o apurado em vizinhos como Uruguai (17,3%) e Argentina (13,8%), mas responde por mais de um terço (32,1%) dos idosos dos países da América Latina e do Caribe.
O levantamento mostra também que apenas os Estados de São Paulo (4,4 milhões de idosos em 2006), Minas Gerais (2,1 milhões de pessoas) e Rio de Janeiro (também 2,1 milhões) reuniam, em 2006, cerca de 45% dos idosos brasileiros. Revela também que o Rio de Janeiro, com proporção de 14,1% de idosos na população, encontra-se mais avançado no processo de envelhecimento populacional do que os demais Estados brasileiros.
No conjunto do País, a pesquisa mostrou uma expansão mais acentuada do segmento populacional de 75 anos ou mais de idade, o que os técnicos do IBGE atribuem, no documento de divulgação, aos "avanços da medicina moderna". Este grupo etário representava 26,1% da população de 60 anos ou mais em 2006, fatia superior à apurada em 1996 (23,5%).
O levantamento mostra também que 13,2% dos idosos acima de 60 anos moravam sozinhos em 2006, ante 11,1% em 1996.
Segurados do INSS
O porcentual de beneficiários da Previdência Social, na população brasileira acima de 60 anos de idade (19 milhões de pessoas) em 2006 era de 76,6%, segundo mostra a Síntese de Indicadores Sociais 2007, divulgada hoje pelo IBGE. No grupo de idosos de 65 anos ou mais, o porcentual de beneficiários era de 84,6%.
Mortalidade infantil
A taxa de mortalidade infantil no Brasil continua em declínio, passando de 36,9 por mil (ou seja, por mil nascidos vivos) em 1996 para 25,1 por mil em 2006, segundo mostra a Síntese de Indicadores Sociais 2006.
Segundo observam os técnicos do instituto no documento de divulgação da pesquisa "a melhoria das condições de habitação, particularmente o aumento relativo do número de domicílios com saneamento básico adequado, vem contribuindo para reduzir as mortes infantis".
Em 2006, o Estado que registrou a menor taxa de mortalidade infantil (14,9 por mil) foi o Rio Grande do Sul, enquanto a mais elevada foi apurada no Maranhão (40,7 por mil).
Expectativa de vida
A expectativa de vida ao nascer era, em 2006, de 72,4 anos, ante 68,9 anos em 1996. As mulheres (75,8 anos) estavam em situação mais favorável do que os homens (68,7 anos) em 2006. Ainda naquele ano, entre as unidades da Federação, a menor esperança de vida ao nascer estava em Alagoas (66,4 anos) e a maior em Santa Catarina (75,0 anos). Em São Paulo, era de 73,9 anos.
Taxa de fecundidade
A taxa de fecundidade no País só cresce na faixa etária de 15 a 17 anos, segundo revela a Síntese de Indicadores Sociais 2007, divulgada hoje pelo IBGE. A taxa de fecundidade total (número médio de filhos que uma mulher teria ao final do seu período fértil) manteve sua tendência de declínio, ao passar de 2,7, em 1996, para 2,0 filhos por mulher em 2006. A maior taxa foi encontrada em Roraima (3,3) e a menor no Rio Grande do Sul (1,6).
Analfabetismo
O analfabetismo no Brasil prossegue em queda, mas permanece em patamar elevado e em situação desconfortável em relação a outros países da América Latina, aponta a pesquisa.
O Brasil estava em nono lugar entre as taxas mais altas em 2005, com taxa de analfabetismo urbano em 11,1%. Perdia apenas para países como Haiti (45,2%), Nicarágua (31,9%), Guatemala (28,2%), Honduras (22,0%), El Salvador (18,9%), República Dominicana (14,5%), Bolívia (11,7%) e Jamaica (11,3%).
TRÊS MIL PESSOAS COMETEM SUICÍDIO POR DIA NO MUNDO, DIZ OMS
Relatório da entidade mostra que média de suicídios aumentou 60% nos últimos 50 anos
10/9/2007
GENEBRA - Cerca de 3.000 pessoas cometem suicídio diariamente no mundo, divulgou nesta segunda-feira, 10, a Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados dão conta que a cada três segundos uma pessoa se mata.
A agência da ONU disse nesta segunda, por ocasião do Dia Mundial para a Prevenção do Suicídio, que as estimativas revelam que para cada pessoa que consegue se suicidar, 20 ou mais tentam sem sucesso. A OMS estima que a maioria dos mais de 1,1 milhão de suicídios a cada ano poderia ser prevista e evitada.
Para isso, é necessário que o Estado adote medidas adequadas e garanta tratamento adequado às pessoas que sofrem de distúrbios mentais. Segundo a OMS, a média de suicídios aumentou 60% nos últimos 50 anos, em particular nos países em desenvolvimento.
O suicídio é atualmente uma das três principais causas de morte entre os jovens e adultos de 15 a 34 anos, embora a maioria dos casos aconteça entre pessoas de mais de 60 anos.
A organização lembra que cada suicídio ou tentativa provoca uma devastação emocional entre parentes e amigos, causando um impacto que pode perdurar por muitos anos.
A OMS e a Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (AIPS) ressaltaram a importância de reforçar todos os programas para identificar e prevenir o comportamento suicida. As duas entidades buscam garantir que o suicídio "não continue sendo visto como um fenômeno-tabu, ou um resultado aceitável de crises pessoais ou sociais", mas como "uma condição de saúde influenciada por um ambiente psicológico-social e cultural de alto risco".
Em 2006, a OMS e a AIPS divulgaram pesquisas apontando que o fator que mais predispõe ao suicídio é a depressão, mas que muitos outros aumentam a propensão, como transtornos bipolares, abuso de drogas e álcool, esquizofrena, antecedentes familiares, contextos socioeconômicos e educacionais pobres ou uma saúde física frágil.
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